terça-feira, 1 de abril de 2008

Paulinho Pinto Moole



Quando eu nasci foi aquela festa. Criança bonita e bem formada criada à base de Calcigenol (é o novo!). Minha mãe Clara Alice Pinto teve a audácia de encontrar um esposo inglês com sobrenome Moole. Claro que essa união ia causar problemas para mim. Foi assim que eu fui chamado. Paulo Pinto Moole.

Minha vida só não foi um inferno nos meus três primeiros anos de vida pois não entendia as piadinhas infames que já pululavam a minha volta. Após isso, foi uma brincadeira só!

A professora da alfabetização não se conteve ao ler na chamada meu nome. Foi preciso eu começar a soluçar para ela parar de gargalhar.

Todas as paqueras que tive no colegial tinham receio de namorar alguém com nome tão sugestivo.

Na faculdade eu me angustiava todas as vezes que ia me apresentar para uma delas. Fiquei aliviado quando me colocaram o apelido de Codorninha. Se fosse hoje me chamariam de Viagrinha.

Descobri, através de pesquisa, que no primeiro ano após a maioridade eu poderia solicitar na justiça a alteração de meu nome.

Meu presente de dezoito anos foi uma visita paga a um advogado. E, depois de 09 meses de burocracia jurídica, eu finalmente consegui o direito de alterar meu nome.

Hoje me sinto um homem feliz.

Um grande abraço e obrigado antecipado por publicar minha carta,

Márcio Pinto Moole.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pinto Moole você devia levar é na cara seu desgraçado